IOF 2025: como as novas regras afetam suas operações com cripto e dólar digital
há 5 diasVeja o que mudou nas alíquotas do IOF, entenda os impactos e como proteger seu dinheiro.
Em 2025, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) voltou ao centro das atenções, desta vez por impactos diretos na vida financeira de brasileiros e empresas. O governo federal anunciou um forte aumento nas alíquotas, gerando incerteza para quem realiza câmbio ou operações internacionais.
A volatilidade foi tamanha que, em questão de semanas, o país assistiu a uma verdadeira montanha-russa legislativa: decreto, derrubada, recurso judicial, suspensão e restabelecimento de regras.
Neste contexto desafiador, o uso do dólar digital, através de stablecoins como USDT e USDC, ganha destaque por sua rapidez, custo reduzido e proteção ante as turbulências.
Neste artigo, vamos explicar as principais mudanças no IOF em 2025 e mostrar por que essas moedas digitais estão cada vez mais relevantes.
O que é o IOF e por que ele foi alterado tão drasticamente em 2025
O IOF é um tributo federal que incide sobre operações como câmbio, crédito, seguros e investimentos, com dois objetivos principais: arrecadar e regular o fluxo de dinheiro no país.
Em maio de 2025, o governo publicou os Decretos 12.466 e 12.467, elevando as alíquotas sobre câmbio e crédito praticamente da noite para o dia. Essas medidas faziam parte do plano de arrecadar cerca de R$ 61 bilhões entre 2025 e 2026, conforme noticiário da Reuters, mas logo geraram fortes críticas por parecerem restritivas demais ao capital externo.
Em menos de uma semana, muitas dessas alterações já foram contestadas e parcialmente revertidas. O Congresso Nacional derrubou o decreto, restabelecendo as taxas anteriores. Mas o governo federal recorreu ao STF, que em julho acabou restabelecendo a maioria dos aumentos, com exceção do IOF sobre operações de adiantamento de fornecedores — o chamado forfait.
As mudanças do IOF em 2025: o que muda para pessoas físicas e empresas
O impacto foi imediato e atingiu desde turistas até empresas exportadoras e importadoras. Veja algumas das alterações:
Alíquota de câmbio (compra de dólar comum, turismo, remessa ao exterior): de 1,1% para 3,5%
Pagamentos internacionais em cartões: de 3,38% para 3,5%
Crédito pessoal: passou a ser cobrado IOF, antes zero
Crédito empresarial: alíquota adicional de 0,95% e taxa diária elevada para 0,0082% (antes era 0,38% e 0,0041%, respectivamente) (^turn0search11)
Essa atualização impacta diretamente quem faz importações, envia recursos ao exterior ou consome serviços fora do Brasil — gerando custos bem mais altos.
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O aumento no uso do dólar digital para escapar do IOF
Segundo pesquisa divulgada pelo InfoMoney⤤, a compra de dólar digital no Brasil cresceu 32% logo após o anúncio da alta do IOF. Muitos usuários estão recorrendo a stablecoins não apenas para remessas e pagamentos internacionais, mas também para proteção contra a volatilidade do real e contra tributos elevados.
Esse movimento já é sentido no varejo e entre empresas. Profissionais autônomos e exportadores de serviços digitais, por exemplo, optam por receber em stablecoins para depois converter para reais no momento mais favorável — e sem o peso adicional do IOF.
Dólar comercial, turismo e dólar digital: entenda a diferença
Dólar comercial: usado em grandes operações financeiras e corporativas, sem IOF elevado
Dólar turismo: compra de cédulas ou pagamento no exterior por pessoa física, com IOF elevado
Dólar digital: stablecoins como USDT e USDC — criptomoedas lastreadas em dólar, que circulam na blockchain e não passam pelo sistema cambial tradicional, portanto sem IOF em muitas transações.
Principal vantagem do dólar digital: compra rápida via Pix, sem IOF ou necessidade de câmbio formal. Mais ágil, barato e ideal para quem busca eficiência nas operações internacionais.
Leia também: Guia completo sobre stablecoins: o dólar digital⤤ e entenda por que ele é uma alternativa econômica ao câmbio tradicional.
Por que o dólar digital é alternativa prática e econômica
Com o aumento das alíquotas de IOF, stablecoins se destacaram como saída inteligente para transformar reais em dólar de forma ágil e sem tributos extras. Elas permitem:
Transferências em minutos, 24h por dia
Zero burocracia de banco ou casa de câmbio
Custo reduzido em comparação ao IOF elevado
Especialistas apontam que essa mudança pode acelerar a adoção das stablecoins entre consumidores e empresas que buscam mais economia e controle financeiro.
Leia também: Por que brasileiros estão convertendo reais em USDT?⤤ Descubra os principais motivos e vantagens.
Como comprar dólar digital com reais de forma simples e segura
Na 4Pay, você compra dólar digital com Pix e recebe diretamente sua stablecoin na sua carteira pessoal, seja você pessoa física ou jurídica. Sem complicações e com total controle. Ideal para quem busca praticidade e segurança.
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Conclusão
As mudanças no IOF em 2025 criaram um cenário de custos mais altos e maior burocracia para quem precisa movimentar recursos em moeda estrangeira. Nesse contexto, stablecoins despontam como alternativa mais ágil e econômica.
Mas é importante um alerta: há discussões em andamento sobre a possibilidade de o governo brasileiro passar a taxar stablecoins no futuro. Isso significa que, se você pretende diversificar e dolarizar parte do patrimônio, o momento de agir pode ser agora, enquanto a compra ainda é isenta de IOF em muitas situações.
Com a 4Pay, você pode fazer isso de forma simples, segura e sem intermediação de terceiros. Afinal, no mercado financeiro, quem se antecipa, sai na frente.
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