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4 Verdades Surpreendentes Sobre a Adoção Global do Bitcoin

há 28 minutos

Por que ainda estamos no começo da curva de adoção e como isso afeta seu futuro financeiro

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Se você já olhou para o preço do Bitcoin e sentiu aquele aperto de "já perdi o trem", saiba que essa é uma sensação comum. Muitos se sentem assim ao ver as manchetes que ora exaltam, ora condenam o ativo. Mas a verdadeira história do Bitcoin não se resume ao gráfico de preços. Trata-se de uma evolução tecnológica e social em curso, com impactos profundos na forma como pensamos, usamos e guardamos dinheiro.

Ao contrário do que se imagina, o processo de adoção do Bitcoin está apenas começando. Longe de ser uma narrativa apenas de especulação financeira, essa adoção envolve tecnologia descentralizada, novas formas de transação digital e uma transformação silenciosa na infraestrutura financeira global.

Neste artigo, vamos explorar quatro verdades surpreendentes que ajudam a entender onde estamos na curva de adoção do Bitcoin e por que o momento de entrar ainda é agora.

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O Bitcoin Tem Duas Curvas de Adoção: O Ativo e a Rede

A primeira coisa a entender é que o Bitcoin não tem uma, mas duas curvas de adoção acontecendo ao mesmo tempo. O analista Michael Levin chama isso de "curva dupla de adoção", e essa distinção é a chave para decifrar o quebra-cabeça.

O Bitcoin é, simultaneamente, duas coisas: um ativo digital e uma rede de pagamentos descentralizada. Entender essa dualidade é essencial para não cair na armadilha de enxergá-lo apenas como uma commodity especulativa.

Dados da The Block Research mostram que mais de 65% das pessoas que compram Bitcoin o fazem como forma de investimento. Em contraste, apenas 13% o compraram "como uma moeda para comprar bens e serviços". Ou seja, apenas uma minoria ainda o usa como meio de troca. 

Isso explica por que o Bitcoin pode ser um ativo global de trilhões de dólares, mesmo que você ainda não o use para comprar seu café da manhã. A história do dinheiro nos mostra que essa evolução é natural. Como o economista William Stanley Jevons observou no século XIX:

"Historicamente falando… o ouro parece ter servido, em primeiro lugar, como uma mercadoria valiosa para fins ornamentais; em segundo lugar, como riqueza armazenada; em terceiro lugar, como meio de troca; e, por último, como uma medida de valor."

O Bitcoin está seguindo exatamente essa trilha histórica, mas em um ritmo acelerado. A fase de "riqueza armazenada" (o ativo) está se consolidando agora, o que cria a confiança e a estabilidade de valor necessárias para que ele possa, no futuro, florescer como um "meio de troca" (a rede). A história não se repete, mas rima.

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Lightning Network e a Escalabilidade do Uso Cotidiano

A principal limitação do Bitcoin como meio de pagamento sempre foi a velocidade e o custo das transações. A rede original é segura, mas não foi feita para escala. Isso mudou com a criação da Lightning Network — uma "segunda camada" que permite pagamentos quase instantâneos e com taxas mínimas.

Se a rede Bitcoin fosse uma rodovia central, a Lightning seria como uma via expressa paralela. Usuários abrem "canais" de pagamento que funcionam como uma carteira conectada em tempo real, permitindo centenas de transações por segundo.

Casos de uso já se multiplicam:

Essa infraestrutura permite que o Bitcoin ultrapasse o abismo entre os entusiastas iniciais e o público geral, como aconteceu com os smartphones após o lançamento da App Store.

Leia também: Remessas Internacionais: Como a 4Pay Revoluciona Pagamentos e Transferências

Os Maiores Apoiadores do Bitcoin Estão Fora do Eixo EUA-Europa

Ao contrário do que muitos imaginam, os maiores focos de adoção não estão nos centros financeiros tradicionais. De acordo com o índice global da Chainalysis (2024), países como Índia, Nigéria, Vietnã, Ucrânia e Filipinas estão entre os líderes de adoção popular de criptomoedas.

A razão? Necessidade. Em regiões onde o acesso a bancos é limitado, a inflação é alta ou o controle estatal sobre o dinheiro é excessivo, o Bitcoin surge como uma solução funcional:

No Brasil, por exemplo, mais de 16% da população adulta já teve alguma experiência com criptoativos, segundo dados da Receita Federal. O país está entre os dez maiores mercados de cripto no mundo.

Esse crescimento global descentralizado indica que o Bitcoin não depende apenas de Wall Street ou Silicon Valley para prosperar. Ele cresce onde resolve problemas reais.

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Adoção Superficial é Muito Diferente de Adoção Real

Apesar das estimativas que apontam para centenas de milhões de usuários de Bitcoin, um artigo da Bitcoin Magazine PRO argumenta que, se olharmos para o que realmente importa, a adoção significativa do Bitcoin ainda é minúscula. É importante distinguir adoção superficial de adoção significativa.

A verdadeira adoção é aquela em que o usuário controla suas chaves privadas, entende os fundamentos da descentralização e enxerga o BTC como algo mais do que um ativo especulativo. Atualmente, esse grupo representa uma fração minúscula da população global.

Uma estimativa feita por Croesus, sugere que a penetração de usuários convencidos pode ser de apenas 0,01% da população global. Isso revela o enorme potencial ainda não explorado. É como estar em 1997 na internet: os fundamentos estão sendo construídos, mas a maioria ainda não chegou.

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Conclusão

O Bitcoin não é apenas um ativo com valor de mercado volátil. Ele é uma infraestrutura financeira descentralizada em expansão. A curva de adoção está evoluindo por camadas: primeiro como reserva de valor, depois como meio de pagamento e, futuramente, como base para um novo sistema financeiro global.

A verdadeira revolução do Bitcoin está na forma como ele permite autonomia financeira e acesso global sem intermediação. E isso ainda está nos primeiros capítulos.

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